sexta-feira, 10 de junho de 2011

mato grosso do sul no periodo colonial

Pelo Tratado de Tordesilhas (de 7 de junho de 1494) o território do atual estado do Mato Grosso pertencia à Espanha. Os jesuítas, a serviço dos espanhóis, criaram os primeiros núcleos, de onde foram expulsos pelos bandeirantes paulistas em 1680. Em 1718, a descoberta do ouro acelerou o povoamento. Em 1748, para garantir a nova fronteira, Portugal criou a capitania de Mato Grosso e lá construiu um eficiente sistema de defesa.
Durante as bandeiras, uma expedição chegou ao rio Coxipó em busca dos índios coxiponés e logo descobriram ouro nas margens do rio, alterando assim o objetivo da expedição. Em 1719 foi fundado o Arraial da Forquilha, às margens do rio Coxiponés, formando o primeiro grupo de população organizado na região (atual cidade de Cuiabá). A região de Mato Grosso era subordinada a Rodrigo César de Menezes. Para intensificar a fiscalização da exploração do ouro e a renda ida para Portugal, o governador da Capitania muda-se para o Arraial e logo o eleva a nível de vila chamando de Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá. Com os tratados de Madri (1750) e Santo Ildefonso (1777), Espanha e Portugal estabeleceram as novas fronteiras. A produção de ouro começou a cair no início do século XIX. Em 1892, durante a derrubada do governo de Manuel Murtinho, houve, por parte dos revoltosos, uma intenção de separação de Mato Grosso da República dos Estados Unidos do Brasil, criando-se, para tanto, o Estado Livre da República Transatlântica - o que não encontrou apoio.
Em 1917, a situação se agravou, provocando intervenção federal. Com a chegada dos seringueiros, pecuaristas e exploradores de erva-mate na primeira metade do século XIX, o estado retomou o desenvolvimento.
Em 1977, a parte sul do estado foi legalmente desmembrada, formando assim um novo estado, o Mato Grosso do Sul - o que na prática só se daria em 1979.

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